"Nada se perde tudo se transforma", não é bem assim. Em 2008 perderam-se tecnologias essenciais para o lazer. Se calhar sou muito antiguinha, mas para mim há coisas que se deveriam manter. Tudo bem a máquina digital veio fazer as alegrias do momento e apagar e retocar o que mal fica. Mas nada me tira a emoção e ansiedade de revelar um rolo fotográfico analógico. Deixaram de ser feitos os "rolos" para as máquinas Polaroid, neste caso a emoção e surpresa levava só alguns minutos. Era uma felicidade genuína e revelada em minutos, fiquei triste pois fiquei.
As K7 também deixaram de ser feitas, confesso que me abasteci, gosto da emoção de gravar K7, de voltar a trás e à frente, das repetições, das falhas do play e do desk e som destrocido depois de muitas audições, gosto das gravações temáticas que oiço quando estou a conduzir.
Nos anos 70 uma empresa japonesa criou as casstes VHS, pois bem o DVD ultrapassou-as e estas também deixaram de ser fabricadas. agora tudo é CD.
Assim, a espera de visualizar bons momentos começa a desaparecer, as fitas enroladas também, assim como o barulho do vídeo que não consigo reproduzir aqui ).
Sim, todas estas inovações são mais práticas, mas as tecnologias antigas traziam emoções insubstituíveis.
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